sexta-feira, 27 de outubro de 2017
DEIXE O RIO CORRER
Observando velhos amigos sendo explorados por novos michês e outros vagabundos, ME REVOLTO. Mas pensando bem, não foram escolhas minhas. Não é a minha vida. E tudo que eu posso fazer é deixar o rio correr. DEIXE O RIO CORRER. Deixe o rio correr.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
domingo, 22 de outubro de 2017
DAQUI A POUCO, TUDO SERÁ MEMÓRIA
Daqui a pouco, as preocupações serão outras. A vida será outra. Talvez uma doença. Talvez uma perda. E esse momento será lembrado como uma coisa que não poderei mais sustentar. Será passado. E haverá, pois, uma imensa saudade. Saudade do futuro.
EU OLHAVA PARA ELE E FALAVA
Tio, vergonha para mim é fome. Ter fome, passar fome, não ter o que comer: isso sim é indigno. é feio. É triste.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
A SOLIDÃO
Quando você olha para todos os lados e não consegue decidir o que fazer. Tão perto e tão longe. Me sentindo injustiçado. Baixa autoestima. Baixa tesão. Baixa libido. Mas a certeza que tudo isso vai acabar, logo. Porque nada é para sempre.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
A PREGUIÇA
Recebi visita no final de semana. E foi ótimo. Raissa: dois concursos em um só dia. Aneruce e Soênia: Francisco Brennand. Adoraram. Ubiraci: bem, vamos pular. E a preguiça? Ela nos visitou na tarde de domingo. Ajudá-la não foi fácil. Mas o domingo morreu com a preguiça nos braços dos bombeiros. E eu aprendi uma lição há muito tempo não compreendida: se preocupar não levará a nada. Também: não sou responsável pelas merdas do mundo.
http://g1.globo.com/pernambuco/netv-1edicao/videos/t/edicoes/v/preguica-e-flagrada-escalando-predio-na-zona-oeste-do-recife/6220716/
http://g1.globo.com/pernambuco/netv-1edicao/videos/t/edicoes/v/preguica-e-flagrada-escalando-predio-na-zona-oeste-do-recife/6220716/
sábado, 14 de outubro de 2017
MEDO DE TER MEDO E O MEDO DE NÃO SER ACEITO
Tudo isso me vem à cabeça, nesses dias que antecedem a decisão final. O que fazer quando não há mais nada a ser feito. O que dizer quando tudo já foi dito. Não há mais esperanças. E se há, ela é a estrada. Não tenha medo. Não tenha vergonha. Apenas siga em frente.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
TODAS AS COISAS QUE EU PENSO ACONTECEM BEM PIORES
Dia de lá para cá. Nada acontece. Corri na Tamarineira. Corri no Padre Inglês. Angústia. O medo da palavra ainda não formada na boca. Medo. Medo.
MORRER É DOCE
Vinhamos eu e mãe das bandas da Paraíba. Na chegada em Igarassu, eu ceguei. Meus olhos só viam sombras e o carro capotou. Lembro dos nossos corpos sendo jogados dentro do carro. Quando o mundo parou de girar, silêncio. Eu gritei por mãe, chorando. Eu me vi com ela dentro do carro (num grande Plano Geral) e pensei: morremos. Como é doce morrer. Sinto sua falta, mãe. E não sei se isso que eu vivo é vida ou pesadelo.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
NÃO REAGIR
Sonhei, à noite passada, que eu subia num telhado de uma casa qualquer. E era surpreendido por um alarme. Na sequência, era agredido por um grupo de jovens... e não reagia. Será que não reagir é a solução? Hoje, não resisti à carne. A carne é fraca. Mc Donald. Pastéis. Porta fechada. Cinema e Urubus. Tenho pensado muito em Meijners. A vida é muito en(des)graçada. Como uma pessoa passa da mais importante a mais insignificante, em tão pouco tempo?
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
ANIVERSÁRIO DE JOÃO
Me lembrei por acaso do aniversário dele. Só sei que é o mesmo dia do aniversário de John Lennon. Conversamos igualdades pelo telefone. E a vida seguiu sem rumo, normalmente.
domingo, 8 de outubro de 2017
BLADE RUNNER 2049
Assisti, na última quinta, num desespero grande. Considero o único filme que tive vontade de rever.
LIVRE
Tenho visto filmes sobre largar tudo e se perder no mundo. Do jeito que as coisas estão, será o melhor caminho: curar as dores pela raiz. Por que ainda não o fizeste?
NEVES
Há um ano, mãe se foi.
Sinto saudade, sinto alívio.
Mas também muita culpa:
do que eu não fiz, do que eu negligenciei, do que eu abandonei.
No fundo, sei que tudo que eu realizo tem o peso do medo: do abandono, de não ser perfeito, de não ser aceito.
E isso se reflete em uma agressividade que, o final, só atinge, completamente, a mim.
Quem sabe agora, eu possa, realmente, viver.
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